Outro Homem

Uma vez conheci o M e depois nunca mais paramos de falar...
Eu sei que ele está interessado em sair comigo, só para dar umas curvas até porque ele agora trabalha em França e só vem a Portugal de férias. Ele está cá agora. Convida-me para cafés, praia e hoje para jantar com ele. Sim, se fosse uma mulher solteira ia sem pestanejar. Ele tem bastantes qualidades e é bonito... :) Mas o G merece a minha fidelidade. Sim, vou sair com o M mas só como amigos, portanto recusei o jantar. Noutra altura, se solteira, aceitaria sem pensar duas vezes e talvez ele fosse capaz de me fazer feliz, como uma paixão de verão faz. Mas este verão, eu não posso.

Enervada!

A minha irmã estragou-me um vestido que adorava. Sei que parece fútil, mas além de adorar o vestido ela ainda se riu da minha cara logo a seguir...
Sei que não faz por mal mas irrita tanto, e depois põe-se com aquela cara de gozo...

Estou a desesperar!

Há uns tempos que eu não me sinto bem, mais concretamente desde a história com a C na escola. A escola já acabou, felizmente, e não vou ter de me cruzar mais com ela (em princípio). Eu não estou bem emocionalmente e ninguém está a ajudar:

O meu pai manda bocas, grita, resmunga. Está outra vez a ameaçar bater-me e diz que se eu não melhorar que me mete num manicómio (eu juro que não estou louca).
A minha mãe tenta suportar tudo mas nota-se a quilómetros que não consegue.
A minha irmã está na vida dela e ainda bem, assim consegue manter-se mais calma do que qualquer um de nós.
A minha avó anda a mandar-me bocas e eu deixei de falar para ela, é como se não existisse. Dantes, quando a minha prima estava aqui a casa a viver, era tudo para ela e eu e a minha irmã não existíamos. Devia voltar a ser assim, não o facto de a T voltar a viver cá mas o facto de nós não existirmos para ela. Poupava-nos preocupações e trabalhos.
O G também anda diferente comigo. Ás vezes sinto que a única coisa que o atrai é o sexo embora diga estar apaixonado por mim. Está a tornar-se resmungão e parece que nada está bem aqui em casa, ou é porque a televisão está alta ou porque o chão está por varrer. Também parece que está sempre com sono e no sábado não aparece aqui. O problema não é ele não aparecer é o que ele pode estar a fazer. Pode trair-me, por exemplo. Existe alguém que tenha a certeza que não é traído? Eu duvido ás vezes, porque ele pode trair-me e eu estar a ser passada para trás. Penso que podia acabar tudo com ele ou dar um tempo mas falta-me a coragem de fazer isso. Até porque o casamento, ao qual eu vou, do irmão dele é este sábado que vem.

Estou para ver no que é que isto tudo vai dar!

Pensamentos Negros

Hoje discuti com o meu pai por uma atitude errada que tive com a minha mãe. Pedi-lhe desculpa claro. Mas o meu pai, depois de me ver a chorar, levou-me tanto ao limite que cheguei a pensar cortar os pulsos. Não, não estou a delirar nem a fazer-me de vítima. Pareço ser a causa dos problemas deles neste momento. Estive com o X-ato na mão, embora isso me custe a admitir. Senti a lâmina a passar na pele quase que a recear ser cortada. Não tive coragem. Talvez seja isso que me impede, há já algum tempo, de fazer um ato louco destes. Louco, agora. Porque na hora... não era loucura nenhuma, parecia-me uma maneira fácil de resolver os problemas deles e os meus. Mas, não iria realmente resolver os deles, iam sofrer com a minha atitude, se calhar por isso e também por falta de coragem... não o fiz.

Maré de Azar

A minha vida nunca foi propriamente pera doce mas nunca pensei que pudesse correr tão mal. Ficou-me marcado no coração o dia 4  de junho por uma razão muito simples... fui a exame de código e não passei. E não passei porque? Por nervos... tudo o que errei eu sabia. Marquei um novo para o próximo dia 21 mas estou aterrorizada. Não sei até que ponto aguento não passar novamente no código. As pessoas lá parecem que fazem de propósito para nos enervarem e nos deixarem em pânico total. Foi uma desilusão imensa ver o número 4 num papal por coisas básicas. O meu chão desapareceu debaixo dos meus pés. Foi como se tudo de repente desabasse e ficasse apenas um vazio paralisante. Durante uns segundos, o mundo parecia ter acabado.
No entanto, acabaram as aulas agora é pensar nos exames e no bem dito exame de código. Os exames não me metem medo porque sei que qualquer nota que tire me serve bem embora queira tirar a melhor nota possível. Mas o exame de código envolve mais dinheiro e uma responsabilidade acrescida. Rrrrr.... que nervos! Durante este tempo que passou, a minha vida tem passado por uma maré de azar mas vai melhorar, tem de melhorar.... não sei se aguento muitas mais desilusões comigo mesma...

O que é o amor?

Será que alguém me pode dizer o que é o amor... Eu não consigo entendê-lo. Como é que sabemos se amamos outra pessoa ou se essa pessoa nos ama? Parece que desde um tempo para cá o G mudou de uma forma avassaladora. Eu não consigo brincar com ele. Parece que não me ouve. Digo-lhe que ele me magoa a fazer isto ou aquilo e ele parece que não me houve porque volta a fazê-lo uns tempos depois. Será que sexo é amor? Nós quando estamos mais tempo juntos e a fazer amor, será que isso nos torna um casal? Ou será algo muito mais avançado do que atração física, diversão, apoio e atenção. Parece que ele está sempre a reclamar agora. E eu com ele. Temos tão pouca paciência um com o outro que, ás vezes, como por exemplo hoje que ele parece que veio cá para me irritar, penso se a minha vida seria melhor com ou sem ele. E depois dá-me um aperto no peito quando penso em deixar de estar com ele e as lágrimas escorrem pela minha cara. Será que o medo de ficar sem ele é por medo de ficar sem sexo ou por medo de ficar só?

A minha vida é confusa!!!

Bem, por onde começar... Com a minha irmã as coisas melhoraram e aqui em casa também... Mas na escola as coisas estão piores. Falei com a Diretora de Turma por causa da C (ela não cumprir o acordo de ficarmos cada uma no seu canto), e a DT não reagiu como da outra vez. Algo me dizia que esta conversa não ia correr bem e realmente não correu. Parecia que o problema dela nesta história toda era o trabalho que esta situação lhe ia dar e o facto de nós estarmos pegadas outra vez. Foi ela que quebrou o acordo, embora eu não tenha reagido da melhor forma - não me arrependo. Não posso deixar que esta história se prolongue. Só falta um mês, mais ou menos, de aulas mas não sei até que ponto vou conseguir conter a raiva que sinto. Sinto que ninguém está interessado em resolver este problema e o que realmente lhes importa é fugirem da situação e fingirem que esta não existe. Até quando a nossa sociedade vai fechar os olhos a situações discriminatórias e deixar as coisas passar até que os outros não aguentem mais e se revoltem provocando a maior revolução de sempre???

Preciso do FMI!

Preciso do FMI mas dispenso a Troika... A vida em minha casa anda muito difícil... Já tinha notado que a minha mãe andava mal humorada mas nunca pensei que fosse por falta de dinheiro. este problema infelizmente afeta a vida de todos em muitos lugares do mundo e eu, principalmente eu, como estudante de economia sei isso perfeitamente. Não consigo ajudá-la... Neste momento os gastos são maiores do que aquilo que temos para gastar. Se nos basearmos apenas em luz, água, gás, combustível, alimentação e esse tipo de coisas básicas, o problema é insignificante. Mas alguém já imaginou uma família a sofrer porque existe sempre algo extra todos os meses? Imposto de circulação, imposto de selo, seguro do automóvel, algo que avaria e é preciso arranjar... e estou a falar apenas de coisas que são básica e estão presentes na vida de todas as famílias, sejam elas portuguesas ou não.  O que poderá acontecer se as poupanças da família começarem a escassear? O que poderá acontecer se, quando eu entrar para a universidade, atendendo ao facto da minha irmã já a frequentar, o dinheiro da família for escasso? Alguém pensa nisso quando os políticos se chateiam por lhes tirarem uma percentagem do rendimento que para nós é fundamental mas que para eles e pouco... Só nos resta a esperança de um futuro melhor...

Sem paciência! AGAIN!

Não sei o que se passa. Parece que cada vez mais a minha paciência para com os outros diminui. Especialmente quando se trata do G, não sei porque motivo. Talvez os problemas que tive na escola e o ambiente péssimo que lá existe me torne menos tolerante. Mas também sei que há imensas coisas que acontecem agora com o G que não aconteciam e que me irritam. se calhar é por estar habituada a controlar tudo e ele eu não consigo controlar. Digo para e ele continua, digo continua e ele para. Não sei. Também ando com imensas coisas na cabeça. É a escola e o respetivo ambiente, é a escola de condução que quando lá fui nunca tive aulas de código, e o facto de não sair tantas vezes, é não conseguir emagrecer da forma que queria, a minha cortina para o quarto que ando há imenso tempo para continuá-la e nunca mais e por fim e o livro que quero ler e coisas que quero fazer que acho que não tenho tempo para elas.... Já não referindo a parte de estudar, pelo menos matemática. Se alguém conseguir entender-me então por favor expliquem a minha cabeça porque eu própria já não compreendo nada.

Sem paciência!

Este fim de semana foi complicado para mim. Primeiro por causa da minha irmã e também um pouco por causa do G. A minha irmã fez coisas este fim de semana que me irritaram e levaram-me a duas decisões:
- Nunca mais a convido para sair á noite. se os nossos amigos quiserem que ela vá vão ter de a convidar. Não vou ser mais o intermediário.
- Vou começar a fazer as coisas independentemente dela. Vou sair de casa para fazer as minhas coisas mesmo que seja a pé. Não quero depender dela nem do carro dela.

Em relação ao G tenho de ter mais paciência com ele. Ás vezes irrito-me com facilidade porque ele ás vezes demora a perceber o que eu quero dizer e eu tenho de explicar de várias formas diferentes. Não estou habituada a ter de explicar as coisas mais que duas vezes. E explicá-las mais do que isso irrita-me. Tenho que ser muito mais paciente e relevar muitas mais coisas a partir de agora.

HOJE FAÇO ANOS!!!!!!

Recarga!

Ontem houve mais desenvolvimentos no caso da C. Ontem ela veio devolver-me o estalo que lhe dei e trouxe uma amiga para segurar-me. No entanto, fui atrás dela e a minha mãe teve a separar-nos. A polícia já está envolvida. Hoje a diretora de turma veio buscar-me a sala e eu tive de lhe contar tudo aquilo que aconteceu. Ela escreveu tudo. A minha mãe amanha vai a escola falar com ela. Estou tão nervosa e triste. Passei por muitas mas desta, vai ser difícil passar por cima disso.

Bati-lhe!

Hoje na aula de geografia atiraram-me borrachinhas... Não me incomodei ou pelo menos fingi que não e no final da aula entreguei as borrachinhas à professora e disse-lhe que tinham sido atiradas durante a aula. Ela disse ao pessoal que ia haver castigo e que queria saber quem foi. Gerou-se uma grande revolta por parte dos envolvidos na situação e uma colega minha a C, que até há cerca de um mês era minha amiga, disse o seguinte: "Alguém vai ser arrastado hoje, vai ficar sem tacões." -  esse alguém era eu. Fingi que não ouvi e durante a aula de português mandaram bocas mas, novamente, fingi que não era nada comigo. No final da aula a C veio ter comigo acompanhada das novas amigas do coração e começou a gritar-me aos ouvidos e disse, entre outras coisas, que: "Andas a lamber o cú aos professores.", "Falas mal de toda a gente.", "És uma mentirosa.". Mas não foi isso que me incomodou até porque nenhuma das coisas é verdade. Foi o facto de o dizer a gritar e da escola ficar toda a olhar, para não falar no facto de me gritar aos ouvidos que me irrita profundamente. Dei-lhe um estalo! Uma das amigas dela empurrou-me e cai nas escadas mas levantei-me e segui. Veio atrás de mim para me afrontar e a gritar, dizendo: "Deste um estalo não foi?". Farta de ouvir o mesmo disse-lhe: "Dei e foi muito bem dado. Não me arrependo. Mereces-te-o.". Veio um funcionário tirá-la da minha beira e eu vim embora. Chorei de nervo no carro longe da vista de todos exceto da da minha mãe. Amanhã é mais um dia e a confusão não acabará. Tenho medo de não aguentar isto mas sei que tenho de ser forte e ir em frente.

Tristeza!

Definição: palavra que define a minha vida no momento atual. 

Sintomas: lágrimas a cair, sentimento de medo, desilusão e perda

Sinto-me só durante a semana. Na escola não tenho um único amigo e quando falam para mim é para armarem confusão comigo. Seguro-me todos os dias para não descer dos saltos e dar um estalo a alguém. Hoje fiz uma coisa para me defender que não devia ter feito e sinto-me mal por isso. Disse a duas raparigas que elas estavam na lista negra da diretora de turma, ou seja, que não faltava muito até que elas fossem chamadas a atenção. Pensando melhor agora, se elas fossem tirar satisfações com a diretora de turma eu posso ter de explicar esta história e alterá-la de modo a que eu fique sem culpas no cartório. Não acho que vá ser preciso porque elas não irão, quase de certeza, tirar satisfações porque sabem que tem muito a perder. Não queria ter de me defender mas não vejo outra solução. Se me sinto mal a defender-me desta maneira, só tenho uma alternativa... espetar-lhes um estalo de maneira a que elas não se esqueçam dele tão cedo. Desse, eu não vou ter remorsos. A decisão está tomada. 

A crise!

Hoje no hipermercado, na caixa rápida, vi uma mulher que tinha dois pacotes de fraldas para bebé, detergente e amaciador da roupa. Eram 29 euros. Ela mandou retirar o amaciador da roupa e o mais chocante é que este custava apenas 0.99 euros. E ela pagou a conta de 28.01 euros. Fiquei tão chocada. Por apenas um euro a mulher ficou sem o detergente. Ia comprá-lo e dar á senhora mas ela baixou a cabeça  e saiu às pressas sem dar tempo para lhe fixar o rosto. Até agora essa imagem não me sai da cabeça. Abdicar do amaciador da roupa por apenas 1 euro.

Cobras Venenosas!

Tenho tido na escola a noção de estar rodeada por cobras venenosas. Durante os últimos tempos a CS e a CL tenhem-me provocado e hoje foi a gota de àgua para mim. Não sei se me controlo se me voltarem a provocar. Hoje estive capaz de lhe marcar a minha mão na cara mas controlei-me. Como se não chegasse a C hoje ouviu que tinha no facebook um video nosso a fazer ginástica acrobática. Armou-se em parva. Falou comigo com um tom que não gostei e veio acompanhada da CL. Ainda por cima foi-me pedido para por o video... a ideia nem foi minha, mas passou por ser. Se ele amanhã me perguntar do vídeo vou ter que lhe dizer que nao gostei da atitude dela mas nem um bocadinho. Não queria criar confusões no último ano que estou com elas mas nao sei se me controlo. É impensavel alguem conseguir aguentar o que eu aguento. Já me estou a fartar!

Mais um discussão aqui em casa!

Hoje voltou a acontecer... A minha irmã voltou a deixar-me pendurada a tarde toda... Já estava chateada com ela e o meu pai decidiu aproveitar para me atacar... Tive uma crise de choro. Mas o pior foi quando a minha mãe chegou. Ela ia para arrumar uma coisa do meu pai e ele disse-lhe para ela não mexer porque ia estragar. Ela ficou ofendida. Depois do jantar eles pegaram-se feio e eu pirei-me. Dali a pouco a minha mãe veio dizer-me que não aguentava mais, que ele estava cada dia pior, e que precisava de sair um pouco. Acabei de chegar a parte debaixo da casa e não vi nenhum dos dois. Espero que esteja tudo bem. Nunca vi a minha mãe a querer ir espairecer. Está a ficar feio!

Fez-me de parva!

A tarde estava a correr bem... A minha mãe pediu par ir com a minha irmã às compras... Às duas da tarde já a tinha visado que tinhamos de ir às compras e ela às quatro disse-me que daqui a pouco estava em casa para fazer isso. Até agora não apareceu e ainda disse que se não fosse hoje ia amanhã. Pedi ao meu pai para me levar... Ela vai ouvir-me quando chegar. Fez-me de parva durante a tarde toda! Se me dissesse que não podia vir eu tinha-me desenrascado.

Situação insólita

Hoje estava na aula de geografia C e a professora disse que queria falar comigo. algo me dizia que não ia ser boa coisa, o presentimento era tão forte que superou a curiosidade de perguntar o assunto. No final de contas, era para perguntar se uma outra professora, a de economia C, tinha copiado as notas de geografia. Fiquei com cara de parva e a professora explicou-se. Disse achar estranho que a outra docente tenha perguntado as notas dos testes da turma daquela disciplina e terem dado as mesmas notas finais. Em primeiro, não acho estranho a outra professora perguntar visto que e diretora de turma e depois não sabia o que responder mas sabia que tinha de dar uma resposta. Disse que as notas dos testes eram muito semelhantes nas duas disciplinas motivo que explicaria, portanto, a igualdade de notas. Convencia... mas não sei que proporções esta desconfiança irá tomar e, ainda por cima, comigo no meio por já ter sido aluna da professora de geografia tres anos.

Mais um dia estranho...

Hoje as coisas não correram bem como eu tinha imaginada. Lá para as duas da mnha eu e o G saímos e fomos dormir juntos, uma noite quente. Chegámos a minha casa as dez da manhã e ele fez-me uma ameaça. Ou eu ia dar uma volta de bicicleta com ele ou ele ia embora. Impus-me! Disse-lhe para ir embora virei costas e entrei em casa. Ele ficou. Durante a tarde ele jogou sueca com a minha familia. Até a meio da tarde fui o par dele mas depois fui trocada de uma maneira muito promiscua. Fiquei magoada e chateada... era como se me tivesse abandonado em deterimento de outros. Bem, agora a noite não lhe dei atenção de propósito e ele adormeceu no sofã e quando acordou deu-me boa noite e foi embora. Ele perguntou-me se eu ainda gostava dele como antigamente. Eu disse-lhe que não. E é verdade, gosto mais... mas não posso dizer-lhe isso. Tenho receio da liberdade que possa tomar se o souber. Quando se foi embora de forma rápida, se querem saber, dantes magoava, hoje não me magoou, apenas me entristeceu.