quinta-feira, 14 de junho de 2012

Motivos de chorar durante muito tempo

Quero desabafar coisas que aconteceram e que me abalam ainda hoje e subsistem no meu pensamento.
-Primeiro: encontrei o diário da minha mãe e não lho disse. Talvez por o ter lido em parte e ter percebido que se tratava do diário dela e que ela desabafa sobretudo de problemas conjugais e de ciúmes. Vi o nome da A e, esse assunto que já tinha ocupado um lugar secundário na minha cabeça, voltou a ser importante. Todas as histórias entre ela e o meu pai que nunca foram verdade, os ciúmes da minha mãe que a levaram a ir a um psicólogo, talvez até o facto de isso ter afetado a vida da nossa casa para sempre.
-Segundo: a relação entre mim e a minha irmã não está das melhores. Depois de tirar a carta de condução, parece ter ficado com mais àvontade, pelo menos dentro do "bolinhas" (o carro dela). Ter saído com ela estes dias foi das piores coisas que já me aconteceram na vida. Ela a gritar comigo porque os outros condutores faziam asneiras ou andavam devagar, porque deixava o carro ir abaixo ou porque se assutava. era comigo, só comigo que la reclamava e fazia de mim a culpada de tudo o que acontecia, fosse dentro ou fora do carro. Na segunda feira, quando sairam os resultados dos exames nacionais, ela disse-me que eu era a causa dos problemas da familia e que bastava eu chegar a casa para armar confusão. Passou a semana toda a gritar, berrar e a culpar-me de tudo e mais alguma coisa.
-Terceiro: a relação com o meu pai já esteve melhor. Eu sou o cão dele, a escrava dele. Ele diz e eu vou a correr fazer o que ele manda para não armar confusão, calo-me quando ele está e desvio o olhar quando ele olha para mim. Até chego a fingir que estou a dormir quando ele vem ao meu quarto. A preferencia que ele tem pela minha irma incomoda-me um pouco. Quando sairam as notas dos exames ele e toda a gente só perguntaram as notas que ela tirou. Não é ciúmes mas não custava ter perguntado pelo menos se os meus exames tinham corrido bem o que não foi o caso. Eu senti-me tão desapontada quando me cruzei com os meus professores e vi as caras deles a dizer-me que as minhas notas podiam ter sidom melhores.
Quarto: durante toda a semana estive a trabalhar no site da ervanária e nas promoçoes, o stress de uns estarem a trabalhar e os outros, como o P, estarem a brincar, a pescar ou a passear.
Quinto: o J procurou-me para me ameaçar e eu mostrei-me forte e decidida maas eu estou com tanto medo que até sinto o meu corpo a tremer. Sei que o medo é injustificado mas nao consigo parar de o sentir.
Sexto: no meio disto tudo, ainda precisei de falar com o pessoal da turma da escola para lhes passar um recado e eles fizeram de mim a intermediária entres eles e o diretor de turma. Passei-me da cabeça, respondi mal  a dois colegas meus. Isto sem falar no diretor de turma e na palhaçada que é fazer uma marícula. Eles pedem e complicam tanta coisa que podia ser tão fácil.

No final disto tudo ainda ouvi o meu pai a referir-se a mim com esta frase: "Ela ainda vai ver o que a espera, deixa-a vir" referida numa conversa entre ele e a minha mãe

segunda-feira, 4 de junho de 2012

As vezes fico magoada....

Talvez deve-se dizer que ás vezes fico magoada mas nems sempre com razão. O G quando está a acordar ás vezes responde-me mal como por exemplo: "Estás insuportável hoje", "És muito chata, nunca ninguém te disse?", "Deixa-me em paz", "Sai daqui".... Eu sei que se o acordar devagarinho ele tem estas atitudes ou se acordar sobressaltado. Tenho de o acordar de uma forma fria, eu sei. Mas estas coisas magoam-me mais do que aquilo que eu estava á espera. Ainda por cima vindas de uma pessoa que me diz isso depois de fazermos amor. Fazemos amor, dorme vinte minutos e depois diz-me coisas assim. Sei que nao me devia importar eu sei que ele é assim mas magoa-me. Ou quando ele diz que não vai trabalhar e afinal vai... Quando não me responde ás sms durante muito tempo... Quando parece que eu estou a falar para uma porta porque tenho de repetir três vezes a mesma coisa sendo esse assunto do interesse dele.